O Brasil avançou uma posição na edição de 2013 do Relatório de
Competitividade em Viagem e Turismo, divulgado pelo Fórum Econômico
Mundial. Mas o desempenho no setor de transporte terrestre e a
competitividade de preços ainda deixam a desejar, segundo o documento.
No
ranking geral deste ano, o Brasil aparece na 51ª posição entre 140
países, tendo subido uma colocação em relação ao ano passado. Entre os
países das Américas, o país ficou em sétimo lugar, atrás dos Estados
Unidos, do Canadá, de Barbados, do Panamá, do México e da Costa Rica.
O
relatório avalia medidas e políticas adotadas por diferentes países e
sua eficácia em estimular a indústria de viagem e turismo. O documento
destaca que a rede de transporte terrestre brasileira ''permanece
subdesenvolvida, com a qualidade das estradas, portos e ferrovias
exigindo melhorias para se manter em dia com o desenvolvimento econômico
do país''.
O Brasil é listado na 129ª colocação nesse setor. Mas o
relatório diz que as preparações para a Copa do Mundo de 2014 e os
Jogos Olímpicos de 2016 ''oferecem oportunidades para superar o déficit
de infraestrutura''.
De acordo com o relatório, ''o Brasil também
continua sofrendo pela falta de competitividade de preços, com impostos
sobre passagens elevados e crescendo e taxas aduaneiras''. Nesse
quesito, o Brasil está em 126º lugar.
O documento ressalta que as
normas e políticas para o setor de viagem e turismo implementas pelo
Brasil também deixam a desejar, o que faz com que o país apareça no
ranking da categoria na 119ª posição.
Mas o documento também vê no
Brasil grande potencial em outros setores, como o de recursos naturais,
em que o país é listado em primeiro lugar, devido à sua biodiversidade,
aos recursos naturais e ao número de locais considerados patrimônio
mundial.
O país também se sobressai na classificação ''recursos
culturais'', em que consta em 23º na lista, devido ao seu elevado número
de estádios esportivos em relação ao total de habitantes, locais que
são patrimônio cultural da humanidade, número de feiras internacionais e
eventos.
A primeira colocação no ranking geral do documento coube
à Suíça, que manteve a dianteira. Em seguida vêm a Alemanha, Áustria,
Espanha e Grã-Bretanha.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o
relatório visa a identificar vulnerabilidades dos países no setor de
turismo, que atualmente responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB)
mundial, um total de US$ 6 trilhões, e gera 120 milhões de empregos
diretos e 125 milhões de empregos indiretos.
Atualmente, a
indústria responde por um em cada 11 empregos em todo o mundo. E essa
cifra pode subir para um em cada dez até 2022. A edição atual, destaca o
fórum, surge em um momento de incerteza para o setor de viagem e
turismo, devido à crise econômica global, mas o setor vem demonstrando
resistência.
fonte jornal do domingo
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