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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Paraíba promove roadshow por cinco capitais do Nordeste

O Destino Paraíba promove roadshow, a partir desta semana, por cinco capitais do Nordeste. Os organizadores esperam treinar ou capacitar cerca de 500 agentes de viagens nesta ação integrada de marketing, que envolve técnicos da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e executivos de 21 hotéis paraibanos, com apoio da ABIH-PB, Fecomércio-PB e do João Pessoa Convention Bureau. Um ônibus de turismo foi adesivado com imagens dos principais atrativos turísticos do Estado especialmente para este roadshow.

A primeira cidade a receber a delegação paraibana será Fortaleza, amanhã (6). Na quinta-feira o evento será em Natal. Na próxima semana serão visitadas as cidades de Salvador (13), Aracaju (14) e Maceió (15). Participam do roadshow os hotéis Ambassador, Hardman, Village Confort, Slow Hostel, Ouro Branco, Igatu, Cabo Branco Atlântico, Mussulo Resort, Quality Sol Mar, Ondas do Atlântico, Blue Sunset, Green Sunset, Imperial Hotel, Tropical Tambaú, Pousada Flat Jardins, Hotel Caiçara, Pousada do Caju, Hotel Netuanah, Nobille inn e Pousada Casa Branca.
fonte : panrotas

Avirrp 2013 espera ter atingido marca de 5 mil agentes


Émerson da Silveira, que este ano deixa a presidência da Avirrp
Émerson da Silveira, que este ano deixa a presidência da Avirrp
RIBEIRÃO PRETO (SP) – O segundo e último dia da 17ª Avirrp vai chegando ao fim e o que se viu, tanto hoje quanto ontem, foram corredores cheios durante praticamente todo o tempo. No ano passado, a feira registrou a presença de cerca de quatro mil profissionais – só de inscritos este ano foram 4,3 mil. O presidente da associação, Emerson da Silveira, acredita que o número de profissionais presentes tenha atingido os cinco mil em 2013.

No total, a 17ª Avirrp teve 223 estandes, 500 marcas expositoras e 40 caravanas vindas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Brasília.

Silveira, que deixa o comando da entidade este ano, diz que seu legado em relação ao evento girou em torno da profissionalização e da parte de decoração, "para deixar a feira mais bonita". “Quando entramos, o evento tinha 80% de estandes básicos e 20% decorados. Hoje tivemos mais de 80% decorados e menos de 20%, básicos. Isso demonstra uma nova fase da Avirrp, que é a maior feira do interior paulista”, avalia. 
fonte : panhotas

Quem mata a aviação brasileira?

Quem mata a aviação brasileira?


Por Lúcio Flávio Pinto* | Cartas da Amazônia



A Varig tinha tudo para dar certo, se tivesse conseguido se desgrudar dessa parceria tortuosa com a política e os políticos
Foto: arquivo digital


Nenê Constantino se tornou dono da Gol com base na sua frota de ônibus do Distrito Federal, que constitui um país à parte dentro do Brasil. Foi, literalmente, um voo surpreendente, dos maiores da história da aviação brasileira.
Certo dia de 2006 Nenê Constantino foi chamado ao gabinete do presidente da república, no Palácio do Planalto, em Brasília. Quando chegou, já encontrou lá acomodado o advogado Roberto Teixeira ao lado do seu compadre, Luiz Inácio Lula da Silva.
Teixeira é o dono de um escritório de advocacia de São Paulo. Ele estava intermediando a venda da Varig para o fundo de investimento americano MatlinPaterson, comandado pelo chinês Lap Chan. Mas já então buscava outro comprador e para isso se lembrou do dono da Gol, que ficaria com a Varig se pagasse os 320 milhões de reais arbitrados pela transação.
Constantino fez o negócio, mas jamais utilizou a anteriormente valiosíssima marca Varig. Os 12 mil funcionários da companhia foram demitidos e suas cobiçadas rotas internacionais foram fechadas. Em 2012, seis anos depois do encontro, a Gol teve prejuízo de 1,5 bilhão de reais. Já Constantino foi acusado de mandar matar o genro, teve que sair do conselho de administração da empresa e colocado sob prisão domiciliar.
Denise Abreu, diretora da Anac, a única agência de regulação criada pelo governo Lula, não foi sequer informada sobre a transação. Quando as tratativas eram feitas em torno do fundo americano, ela foi pressionada pessoalmente em seu gabinete por Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira, em cuja casa, em São Bernardo do Campo, Lula se hospedou por longo tempo, sem pagar aluguel. Denise se voltou para José Dirceu, em busca de apoio contra a pressão, mas ele não quis se envolver na questão.
Essa e várias outras histórias escabrosas são narradas por Consuelo Dieguez em longa matéria de capa da última edição da revista mensal Piauí. Ela mostra que a quebra da Varig foi causada mais por fatores políticos do que técnicos, por ação de bastidores do que pela movimentação no mercado. Foi um fim tão triste quanto o da Panair, vitimada na transição violenta do governo Goulart para a fase dos generais do regime militar.
Por ironia, a Varig foi escolhida pelos novos do poder para ocupar o lugar que fora da concorrente, sacrificada menos pelas suas dificuldades financeiras do que pela proximidade dos seus donos do presidente deposto.
A Varig tinha tudo para dar certo, se tivesse conseguido se desgrudar dessa parceria tortuosa com a política e os políticos. O que lhe deu a liderança no mercado foi também o que a vitimou. Ela não se alicerçou na excelência dos seus serviços e na competência da sua atividade, o que podia ter sido o efeito de sua administração partilhada entre os seus empregados.
Para pagar favores recebidos, prestava novos favores, o que comprometeu sua eficiência e suas finanças, levando-a à bancarrota definitiva, em 2010.
Essa promiscuidade entre a política e as companhias aéreas, que atuam num setor econômico muito sensível a subsídios para se manter, causou danos graves ao país. Juscelino Kubitschek quase matou a aviação comercial brasileira com seu apoio total ao transporte rodoviário e à indústria automobilística.
A maioria das empresas de aviação quebrou em seu período. Cidades e regiões, que antes eram servidas por linhas de penetração, saíram das rotas aéreas – então e para sempre. A Amazônia, que se espraia por dois terços do território nacional, foi a mais prejudicada. O isolamento só não foi total pela persistência do transporte pelos rios, mas em condições cada vez mais precárias, sem qualquer estímulo oficial.
O fim da Varig, uma das melhores companhias do mundo, que não encontrou sucedâneo nacional para manter suas rotas internacionais, acarreta a perda de bilhões de dólares ao Brasil todos os anos. Número crescente de cidadãos brasileiros utiliza empresas estrangeiras para circular pelo mundo.
O mais grave é que mais empresas de outros países penetram no mercado interno, que se tem desnacionalizado. Por inacreditável que pareça, o PT deu a maior contribuição nesse sentido, pela atuação espúria de petista e associados no governo e pela sua incompetência corporativista.
O Brasil se tornou um paraíso para a aviação internacional, por ser o quarto país em transporte aéreo de passageiros, é a conclusão que se tira da reportagem de Consuelo Dieguez. O segundo país, a China, simplesmente proíbe a participação de transportadoras estrangeiras em voos domésticos. Nisso, não seguimos um bom exemplo.
Embora extensa, a matéria podia aprofundar várias das questões que suscita ou às quais se refere superficialmente. Mas talvez nem precisasse mesmo ir a tanto. O que revelou já seria suficiente para causar abalos, se o Brasil se permitisse esse tipo de impacto.
Cartas da Amazônia - Lúcio Flávio Pinto
fonte : diario do turismo