Após circular durante nove meses na zona rural de São Luiz do Paraitinga
e arredores, no Vale do Paraíba (SP), a bandeira vermelha do Divino
Espírito Santo pode ser vista até amanhã (27), o último dia de uma das
festas mais esperadas da região --ao lado do Carnaval de Marchinhas.
Trinta mil visitantes devem passar por Paraitinga nos dez dias da Festa do Divino, que começou no dia 18.
"A cidade está mais decorada que no ano passado para comemorar a reconstrução. Faz bem para a nossa autoestima", diz o autônomo Galvão Frade, 53.
Em 2010, a enchente do rio Paraitinga destruiu parte do centro histórico. Da Matriz, de 1840, só sobraram os sinos.
A igreja ainda não foi reconstruída, mas as obras no local começaram neste ano --o que já é motivo para celebrar, segundo Frade.
Frade é o festeiro de 2012, espécie de organizador escolhido pela Igreja para receber as doações para a festa no período em que a bandeira passa de casa em casa no campo. Os agricultores abrem as portas, fazem promessas para ter uma boa colheita e dão pouso aos foliões.
Neste ano, foram arrecadados mais de 200 bezerros e 1.500 frangos.
Da carne bovina é feito o afogado, prato típico que também leva legumes refogados e é preparado nesta época para ser distribuído aos participantes da festa. O prato pode ser provado pelos visitantes a partir das 12h deste sábado no Mercado Municipal.
Às 15h30, o público poderá ver a Cavalhada --encenação com cavalos de batalha entre cristãos e mouros-- na praça Oito de Maio. À noite, haverá queima de fogos e shows de música.
Amanhã, Dia de Pentecostes --descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, segundo a Bíblia--, haverá apresentação de congada, moçambique e dança de fitas pelas ruas do centro histórico.
Para a missa, em lugar da igreja, foi montado um palco na praça Dr. Oswaldo Cruz, no centro, de onde às 13h30 sairão os bonecões João Paulino e Maria Angu, famosos na cultura popular da cidade.
O mais antigo registro da festa em Paraitinga é um documento da Câmara Municipal de 1803.
Ao longo dos anos, porém, a migração dos moradores do campo para a cidade tem ameaçado a manutenção das tradições, diz Frade. "Mas uma festa que sobreviveu por mais de 200 anos não acaba fácil assim, não. Vai se adaptando", afirma.
fonte:folha.com
Trinta mil visitantes devem passar por Paraitinga nos dez dias da Festa do Divino, que começou no dia 18.
"A cidade está mais decorada que no ano passado para comemorar a reconstrução. Faz bem para a nossa autoestima", diz o autônomo Galvão Frade, 53.
Em 2010, a enchente do rio Paraitinga destruiu parte do centro histórico. Da Matriz, de 1840, só sobraram os sinos.
A igreja ainda não foi reconstruída, mas as obras no local começaram neste ano --o que já é motivo para celebrar, segundo Frade.
Frade é o festeiro de 2012, espécie de organizador escolhido pela Igreja para receber as doações para a festa no período em que a bandeira passa de casa em casa no campo. Os agricultores abrem as portas, fazem promessas para ter uma boa colheita e dão pouso aos foliões.
Levi Bianco/Brazil Photo Press/Folhapress | ||
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Cidade de São Luiz do Paraitinga está decorada para 'Festa do Divino Espírito Santo' neste fim de semana |
Da carne bovina é feito o afogado, prato típico que também leva legumes refogados e é preparado nesta época para ser distribuído aos participantes da festa. O prato pode ser provado pelos visitantes a partir das 12h deste sábado no Mercado Municipal.
Às 15h30, o público poderá ver a Cavalhada --encenação com cavalos de batalha entre cristãos e mouros-- na praça Oito de Maio. À noite, haverá queima de fogos e shows de música.
Amanhã, Dia de Pentecostes --descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, segundo a Bíblia--, haverá apresentação de congada, moçambique e dança de fitas pelas ruas do centro histórico.
Para a missa, em lugar da igreja, foi montado um palco na praça Dr. Oswaldo Cruz, no centro, de onde às 13h30 sairão os bonecões João Paulino e Maria Angu, famosos na cultura popular da cidade.
O mais antigo registro da festa em Paraitinga é um documento da Câmara Municipal de 1803.
Ao longo dos anos, porém, a migração dos moradores do campo para a cidade tem ameaçado a manutenção das tradições, diz Frade. "Mas uma festa que sobreviveu por mais de 200 anos não acaba fácil assim, não. Vai se adaptando", afirma.
fonte:folha.com
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