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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Linhas aéreas que operam na Venezuela suspendem emissão de bilhetes


As linhas aéreas internacionais que operam no mercado venezuelano suspenderam a emissão de bilhetes de viagens cujo ponto inicial de partida não seja a Venezuela. A informação foi anunciada nesta quinta-feira (30), pela Associação Venezuelana de Agências de Viagens e Turismo (Avavit).
 
Segundo a nota, os operadores estão com dificuldades para cambiar os valores, em moeda estrangeira, correspondentes às vendas efetuadas.
 
"É uma medida que as linhas aéreas estão tomando como prevenção diante das fiscalizações, porque pode parecer um negócio irregular que se pague em bolívares uma passagem respaldada por dólares oficiais", explicou aos jornalistas Sandra González, presidente daquele organismo.
 
Na Venezuela está em vigor, desde 2002, um sistema de controle cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país, o que obriga as linhas aéreas a aguardar autorização das autoridades para poder transferir os valores, em dólares, correspondentes às vendas.
 
Este controle cambial é administrado pela Comissão de Administração de Divisas (Cadivi). O valor oficial do dólar é de 6,30 bolívares fortes, no entanto existe um mercado paralelo onde, segundo fontes não oficiais, a moeda norte-americana é cotada quatro vezes mais que o valor estabelecido.
 
Segundo Sandra González, a venda de bilhetes com origem em destinos que não a Venezuela era uma operação que se realizava com alguma regularidade até há poucas semanas.
 
Por outro lado, segundo Patrício Sepúlveda, vice-presidente da International Transport Association (Iata), a Cadivi "deve" às linhas aéreas internacionais mais de 1200 milhões de dólares, estando as operadoras à espera da atribuição das divisas e da autorização para efetuar as respectivas transferências.
Diante desta situação o governo venezuelano criou várias mesas de trabalho para ser analisada uma possível solução do impasse.
fonte : diario do turismo

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