
Reunião mensal do fórum dos gerentes-gerais dos hotéis cinco estrelas do Rio de Janeiro foi realizada na manhã desta sexta-feira, no hotel Windsor Barra. Estiveram presentes Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ; Eduardo Sardinha, do Glória Palace; George Durante, do Royal Tulip; Ricardo Kawa, do Windsor Atlantica; Marcos Bezerra, do Windsor Barra; e Gerard Bourgeaiseu, do Windsor Atlântica. A reunião ocorreu de portas fechadas, mas Alfredo Lopes, da ABIH-RJ, adiantou os assuntos debatidos no fórum: entre eles os preços das diárias dos hotéis e a preparação para JMJ.
“Quero esclarecer que a grande maioria não sabe, mas o que acontece com os preços dos hotéis é que as agências oficiais pechincham os preços, compram e depois repassam os pacotes com preços exorbitantes. O preço dos pacotes são 80% transporte e apenas 20% com hotel”, afirmou Lopes, que também criticou a atuação da Embratur, que segundo ele, não consegue fazer com que se aumente o fluxo de turistas estrangeiros no Brasil. “Vejo ações da Embratur há anos. Toda semana, tem algum evento, aumenta o número de brasileiros no exterior, mas o número de turistas no Brasil não ultrapassa seis milhões”.
Em relação ao planejamento para a JMJ (Jornada Mundial da Juventude Católica), Alfredo Lopes disse que a baixa ocupação hoteleira para o evento já era esperada, já que muitos peregrinos vão se hospedar em albergues e casas de família. Calcula-se apenas 70% de ocupação hoteleira no período do evento.
Para Marcos Bezerra, gerente-geral do Windsor Barra, hotel anfitrião do fórum, o tópico mais importante para essa reunião foi a logística para a JMJ. Questionado sobre a onda de protestos que tomou conta da cidade, Bezerra revela que alguns estabelecimentos sofreram com cancelamentos e acredita que o segundo semestre de 2013 será melhor para a hotelaria.
Uns dos assuntos em pauta no fórum foi a questão da mobilidade na zona Sul do Rio, principalmente em Copacabana. Segundo Alfredo Lopes, como a maioria dos hotéis cariocas ficam localizados na zona Sul, é preciso criar novos centros de convenções e estruturas para eventos nesta região, para evitar assim a locomoção dos turistas que participam dos eventos em outras regiões mais afastadas da cidade.
O executivo ainda sugeriu a utilização de parte do Museu da Imagem e do Som na avenida Atlântica (antiga boate Help) para a criação de um Centro de Convenções. “Fizemos esse pedido ao governador Sérgio Cabral e esperamos que ele se sensibilize com esta causa”.
fonte : jornal de turismo
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