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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Agente de viagens desafia Schultz a presidir a Abav

Agente de viagens desafia Schultz a presidir a Abav

Política , Antonio Azevedo e Rose Larrat, em evento da Abav-PA
Antonio Azevedo e Rose Larrat, em evento da Abav-PA
A jornalista, advogada e vice-presidente da Abav-PA Rose Larrat enviou um e-mail ao Portal PANROTAS criticando a postura do empresário Aroldo Schultz, que chamou a Abav de passiva e submissa nas lutas a favor dos agentes de viagens. Rose, que também faz parte do Conselho de Ética da Abav Nacional, desafia Schultz a tentar concorrer à presidência da Abav Nacional e ver os problemas da entidade de perto.

Confira a carta:

"Boa Noite Aroldo,

Resolvi me manifestar sobre seu comentário com relação ao presidente Antonio Azevedo, da Abav.

Ora, Aroldo, você tem uma oportunidade ímpar de ser presidente da Abav Nacional. Por que não tenta? Teremos eleição neste final de ano... Quero ver se terás tantos seguidores quanto os comentários.

Você fala de submissão, porque não sabe o que é ser um líder de verdade. Não sabe o que vivem os presidentes de Abavs e o da Nacional, que largam suas empresas para dedicar horas e horas nas Abavs em busca de soluções para este mercado tão prostituído, e lhe digo mais, em todos os sentidos. Os grandes se vendendo por merrecas (não de dinheiro, mas por favorecimentos).

Em quem os agentes verdadeiramente devem confiar? Tivemos recentemente uma operadora com 50 anos no mercado que quebrou. A quem ela poupou? O agente de viagens? Jamais.

Vendeu os pacotes e deixou a conta para as agências de viagens pagarem.

Sua empresa é do mesmo segmento da que citei acima. Qual garantia que dá aos agentes que também não vai quebrar?

Quanto à comissão recebida das companhias aéreas, é fato sim. Mas não por submissão, unicamente porque eles são os donos do negócio e disseram que iam tirar e tiraram, como está fazendo o governo federal, já está tirando a emissão das agências.

Agora você como grande empresário, fez alguma coisa para mudar o cenário?

Não sei qual foi o seu objetivo com o comentário tão malicioso, só sei que nunca moveu uma palha para o associativismo. 

Rose Larrat"
fonte panrotas 

Schultz critica Abav: “submissa” na defesa dos agentes

O presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, utilizou seu perfil no Facebook para responder ao artigo enviado ao Portal PANROTAS pelo presidente da Abav, Antonio Azevedo, sobre o papel das entidades no turismo (leia na íntegra). Entre conceitos e resgates históricos, Azevedo informou que não é papel da Abav intervir na relação com parceiros comerciais das agências. A resposta veio após intensos debates sobre a forma como as entidades encararam a queda da Nascimento Turismo.
Aos seus seguidores virtuais, Schultz concordou que cada associado deve ser tratado com igualdade e que a entidade deve pensar como um todo. Cogitar a gestão das afiliadas também não é propósito de uma associação, porém, segundo ele, a Abav e outras entidades são “passivas e até submissas” quando o assunto é a importância dos pequenos agentes de viagens para a indústria.

“Falar que ganhar comissão é passado é o mesmo que entrar em um ringue de luta e jogar a toalha no chão. É inaceitável aceitar esta doença que o senhor [Antonio Azevedo] fala que não tem cura. Suas palavras levam a entender que o agente de viagens é um mero intermediário, um peso para o consumidor”, criticou ele, em um dos trechos do manifesto.

O presidente do Grupo Schultz afirmou também que “quem paga as contas da Abav e outras entidades são as médias e pequenas agências de viagens, e são elas que estão sendo massacradas pelo capitalismo doentio e esmagador das OTAs, que não vivem de turismo, mas sim da especulação da bolsa de valores. Não compare a ciranda financeira com empresários e profissionais que vivem do turismo”.

Ao citar o tema comissionamento, o empresário defende que o agente de viagens receba este tipo de pagamento por todos os segmentos da indústria, “da mesma forma que um corretor de seguros é comissionado, da mesma forma que um arquiteto ganha das lojas, da mesma forma que médicos ganham dos laboratórios”.

“A comissão não deve ser uma obrigação imposta aos fornecedores, mas sim paga com satisfação por todos do setor. Cabe às associações mostrar ao mercado a importância das agências e dos agentes de viagens em todo o processo.”
 fonte : panrotas

terça-feira, 21 de julho de 2015

Avançam os estudos que vão definir polo internacional de conexões aéreas do Nordeste

Presidente de companhia aérea informa que contratou consultoria internacional para definir local de instalação. Aeroportos de Recife, Natal e Fortaleza estão na disputa
Por Mariana Oliveira
Ministro Henrique Eduardo Alves e a presidente da TAM, Claudia Sender. Foto: Paulino Menezes.Ascom/MTur
Ministro Henrique Eduardo Alves e a presidente da TAM, Claudia Sender. Foto: Paulino Menezes. Ascom/MTur

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, recebeu, nesta quinta-feira (16), a presidente da TAM, Claudia Sender para tratar do processo de escolha da companhia para a instalação de um centro de conexões no Nordeste. Os aeroportos de Fortaleza, Natal e Recife estão na disputa e a decisão final está prevista para ser anunciada até o final deste ano. Também chamado de hub, o centro de distribuição de voos concentra as conexões e escalas de companhias aéreas e tem potencial de fomentar o desenvolvimento regional, uma vez que concentra também o centro de logística para a distribuição de mercadorias.
De acordo com a presidente da companhia, os principais critérios levados em conta nos estudos de viabilidade são a localização geográfica, a infraestrutura do aeroporto e o potencial de crescimento do terminal. “Contratamos duas consultorias internacionais para nos ajudar a avaliar tecnicamente o melhor local para a instalação de nosso hub. Com um investimento previsto de R$ 6 bilhões, nossa decisão será bem calculada”, afirmou Claudia.
A empresa inglesa Oxford Economics e a canadense Arup – esta última responsável pelo projeto de Changi, em Cingapura, considerado o melhor aeroporto do mundo – foram contratadas pela TAM para mapear os pontos positivos e negativos dos aeroportos de Recife, Natal e Fortaleza. Pela previsão da companhia, os estudos ficarão prontos em três semanas e, após a conclusão, os estados serão comunicados dos resultados.
“Nossa intenção é conduzir esse processo da forma mais correta e transparente possível. Após a conclusão dos estudos, vamos reunir governadores, prefeitos e parlamentares dos três estados para que entendam o processo e possam discutir conosco os pontos que precisam ser desenvolvidos”, disse a presidente da Tam.
Ao final do encontro, Claudia Sender convidou Henrique Eduardo Alves para as reuniões da empresa com os três estados. “Me sinto muito honrado em participar, como ministro do Turismo, dessas reuniões. O Nordeste tem um potencial de crescimento enorme e precisa de investimentos como esse que a TAM irá fazer, gerando emprego e desenvolvendo ainda mais a região”, afirmou.
logo agência de notícias 

Crise nas cias aéreas é fruto da burrice e da ganância.

De forma gradativa, cias aéreas anunciam que estão fazendo cortes em suas rotas e quadros de funcionários para poderem sobreviver à crise, onde a mais recente notícia saiu hoje no Panrotas, sobre a TAM que anunciou cortes nos voos domésticos e em 2% da sua equipe

Não precisa ser nenhum gênio para saber que esse efeito não é culpa somente da crise. Essa situação é fruto da falta de inteligência no planejamento, assim como fruto do corte de parcerias importantes,  como foi o caso das agências de viagens. Afinal, as pessoas não deixaram de viajar. Quem precisa viajar, viaja, de um jeito ou de outro. Muito fala-se em crise, mas quando olho os voos no GDS, todos estão praticamente lotados. 



De uns tempos pra cá, diversas agências de viagens que dependiam principalmente do produto aéreo para sobreviverem, fecharam devido ao " chute no traseiro" dado pelas cias aéreas nacionais e internacionais, as quais alegaram estarem se adequado aos padrões mundiais. Não somente agências de viagens, mas consolidadoras e operadoras sofreram esse impacto, onde muitas também foram obrigadas a encerrarem suas atividades. 
fonte : Panrotas